quinta-feira, 23 de abril de 2009

Continuação

2.

 

Neste exato momento a noite caiu e Etros e Aigam se preparam na Taverna Dragão Vermelho para procura-­lo mais uma vez. Aigam já preparou suas magias para a possível emboscada que farão( ou sofrerão), tendo gasto em média duas horas de sua tarde para isso, pois não é fácil ser um mago poderoso, muito estudo é necessário.

 

Etros, como de costume, desceu antes que Aigam do quarto que estavam hospedados e bebeu um pouco para se tranqüilizar da caçada que já se tornava cansativa, já que por quatro vezes tentaram e não conseguiram pegar sua caça. Mas dessa vez Aigam prometeu-lhe que seria diferente, eles conseguiriam pegar Nicodemos e o ladrão não conseguirá fugir com seu morcego gigante novamente. Pouca esperança se via nele, mas Etros sabia que Aigam não dizia as coisas à toa e resolveu se animar naquela noite.

 

Aigam então desceu, comeu algo, e os dois saíram à caça. A cidade dos Diques a noite é muito bem iluminada e ambos conseguem caminhar à luz das tochas espalhadas pela cidade sem nenhuma dificuldade. Souberam durante a tarde que Nicodemos poderia aparecer numa das mansões do lado leste da cidade onde parecia que um valioso quadro havia chegado à casa de um rico comerciante. E assim, os personagens para lá foram.

 

Ao passarem pela primeira esquina Aigam chamou o guerreiro para um beco vazio que escondia facilmente os que não queriam ser vistos. Aigam achou melhor que os dois caminhassem com mais segurança, e, por isso, iniciou um movimento com as mãos as escondidas com uma clara intenção que iria praticar a arte que mais lhe agradava, a magia. Dessa maneira, seus braços e mãos focaram-se num sentido só  e, como num estalar de dedos, uma pequena luz surgiu em suas mão, mas desaparecendo na mesma rapidez que nasceu.

 

Após este pequeno episódio, Aigam pede a Etros que saia da escuridão junto com ele e que não se afaste por um raio de três passos, o que prontamente foi atendido. Dessa forma, quando chegaram mais próximo da luz, algo espantoso aconteceu, nenhum dos dois se enxergavam, apesar de que sabem exatamente que estão um do lado do outro. Com isso, Etros chega a uma conclusão simples: estão invisíveis!    

 

Após, o ocorrido, continuam a caminhada até a mansão, que fica a cerca de 20 minutos de caminhada da Taverna que os aventureiros saíram, pôde-se ver a grandiosidade da mansão que se destacava das demais da rua pela beleza dos traços. A casa era toda de alvenaria com um telhado espesso de cor avermelhada, as portas e janelas todas eram esculpidas com desenhos deuses da região, sendo que na porta principal se encontrava Mandos, Deus protetor dos andarilhos, sendo hoje muito querido pelos comerciantes da alta classe.  O quintal na frente da casa tem duas oponentes árvores em cada lado, com flores espalhadas em harmonia por toda a grama que circunda o quintal da frente.

 

E lá os dois aventureiros ficaram plantados, mais precisamente perto de uma das árvores, para que não sejam vistos parados na rua como dois moribundos atraindo atenção. A casa parecia que estava com gente naquela noite, mas em pouco tempo todos já foram dormir, pois comerciantes levantam cedo para trabalhar.

 

Passou-se algumas horas desde que Etros e Aigam chegaram. Sentados ao pé de uma das árvores do quintal Etros fitava a rua vazia e fria numa noite sem muitas nuvens, impaciente por ação, ou que algo acontecesse para pelo menos tirá-los daquela espera infindável, o guerreio se remexia bastante. Já Aigam, paciente por natureza, apenas se concentrava nos ruídos da noite, atento para que nenhum perigo o surpreenda. O mago sempre deve ter suas mãos livres para poder lançar alguma magia quando necessário, já que sua única arma é esta, a exceção é claro da lâmina do amigo, que sempre se coloca a frente para poder desferir os golpes nos oponentes.

 

Pouco tempo depois que um gato passou correndo pela rua chamando a atenção de Etros que o fitava com curiosidade, um movimento súbito ocorria acima dos aventureiros. Nicodemos apareceu no exato momento que o gato virou a rua, e Aigam estava atento ao movimento do ladrão. Nicodemos então desceu de seu morcego gigante em cima do telhado da mansão com a destreza que somente um perito ladino poderia ter. Andou sobre o telhado até a frente da residência, retirou uma corda de seda de sua bolsa amarrou-a numa viga do telhado e desceu até a janela que fica no lado esquerdo da residência quase em baixo da árvore em que o guerreiro e o mago faziam vigia.

 

Nicodemos olhou se algum movimento havia na casa, daí abriu a janela com ajuda de ferramentas próprias aos ladrões. A destreza de Nicodemos era espantosa, tanto que se não fosse o bater das asas do morcego gigante capaz de Aigam nem perceber que ele estava invadindo a casa. E Nicodemos adentrou à mansão.

 

Nesse momento, Etros com uma vontade imensa de entrar na casa e surpreender Nicodemos que sem seu morcego ficaria exposto à fênix, foi detido por Aigam que pediu para o guerreiro aguardar no mesmo local e em silêncio, para que não seja vistos. Etros injuriado com a decisão do amigo, questionou a sugestão, mas não obteve resposta, pois Aigam começou a conjurar e Etros ao observar os movimentos sabia bem qual magia o mago estava.... Etros então esperou.

 

Aigam proferia palavras estranhas à língua comum, fazia gestos que lembrava o ritual que os clérigos da natureza usavam quando iam rezar para o Deus Silvanus, mas a semelhança era apenas coincidência, já que clérigos são impedidos de aprender magias, que não de sua divindade. Assim, em pouco tempo Aigam parou os movimentos, fechou os olhos e como se o mundo ficasse maior a cada instante ele foi encolhendo e mudando de cor também, sua pele começou a transformar, ficava cada vez mais verdejada e penas surgiram em seu corpo. Como por encanto (que o é), suas roupas também se transformavam junto com ele. E o mago ficou cada vez menor e em questão de instantes ele se reduziu a um simples e inocente beija-flor.

 

Aigam voou para o alto e ficou a espreita do morcego no aguardo do mestre daquele mamífero voador que lhe causava repugnância, mas não medo, pois coisas piores já passaram pelo olhos daquele elfo. Então, pouco tempo depois estava ele, Nicodemos, subindo novamente pelo telhado com o produto do furto em suas mãos. Nicodemos assoviou para que o morcego pousasse no telhado que assim o fez, e logo depois alçou vôo com seu mestre em suas costas, junto com um quadro, e um pequeno beija-flor insignificante pousado perto do seu rabo.

 

 

 

3.

 

Etros, após observar seu amigo voar até o telhado, aguardou com certa consternação a saída de Nicodemos da casa, observava o ladrão subir pela corda rapidamente com a mesma perícia na subida. O guerreiro pensava neste momento o que Aigam pretendia, restando-lhe apenas fazer esta pergunta, já que não pode fazer nada no caso.

 

Mais atento agora, já que sabia que não se encontrava mais invisível, por não estar próximo ao mago, Etros permaneceu agachado sobre a sombra da árvore na espera dos fatos acontecerem. Dessa forma, após a ida do morcego, Etros postou-se de pé e fez o caminho de volta a Taverna que estavam hospedados.

 

 

Ao chegar no Dragão Vermelho Etros sentou-se no bar e logo pediu uma cerveja a Demitria, a bonita dona do estabelecimento. Demitria era uma mulher de beleza exuberante, humana de cabelos negros e ondulados, com estatura maior que a de muitos homens, se destacava pelo seu belo corpo. Sabendo como chamava a atenção do sexo oposto, desde muito se especializou na arte do manuseio de adagas, sendo esta habilidade lhe rendido muito sossego, já que os frequentadores da taverna são na quase totalidade homens de péssima aparência e etiqueta.

 

Houve uma vez que Demitria aleijou dois forasteiros que tentaram agarrá-la no Dragão Vermelho quando os servia. É certo que os castros não eram da região, com isso, puderam sentir toda a lâmina das adagas de Demitria. E assim, essa história, e outras muitas que ocorreram, fizeram da dona do Dragão Vermelho uma mulher de respeito na região.

 

E Etros, que ouviu esta história de um bêbado que se sentou ao seu lado no primeiro dia no estabelecimento, tinha grande afeição pela morena de cabelos negros. Logo se pôs a se aproximar dela durante a estada na taverna. Não foi diferente naquela noite fria. E, assim, depois de muito tempo, teve uma noite um pouco mais quente. ( ampliar)

 

Etros acordou pouco mais de dez horas, o sol já era forte pela janela. Sua companheira que já havia se retirado do quarto havia muito tempo, foi cuidar das coisas da taverna o deixando só. Mas foi melhor assim, pois Aigam havia chegado naquele exato momento voando pela janela! 

 

Logo que adentrou ao quarto Aigam contou a Etros o que havia acontecido.

 

 

 

4.

 

Nicodemos voava pela noite fria da Cidadela, as mantas o protegiam do vento frio que cortava devido a velocidade do morcego, mas não serviam muito pois a sensação térmica do frio era muito elevada. Neste momento, o ladrão tinha em seus pensamentos   a vontade de partir daquela cidade que não lhe oferecia mais tesouros à altura da ganância que adquiriu com os longos anos de furto. E foram muitos anos acumulando relíquias, tesouros e até alguns itens mágicos.

 

Havia um tempo em que ele saqueava por simples prazer, para juntar cada vez mais riqueza, época em que os perigos lhe pareciam maiores, já que era inexperiente ainda. Por muitas vezes teve a sua cabeça numa bandeja e por ironia do destino sempre conseguiu escapar, sendo em outras ocasiões quase morto por ogros e trolls que o cercavam pelas estradas desertas. Essa era a sua vida, e em nada se arrependeu de tudo que passou. Mas agora era diferente ele pensava em parar.

 

Parar porque a cidade não lhe dava mais riquezas, porque estava cansado de buscas, porque estava muito só. Queria aposentar antes que seu corpo não o obedeça mais, algo muito normal entre os humanos, e antes que seja pego pelos inimigos que adquiriu ao com anos.

 

Além disso, seu morcego, não se acostumou ao clima do lugar, se sentia cada dia mais fraco pelo clima da região e pela falta de comida boa. Com isso, Nicodemos estava preste a buscar uma nova cidade. Assim, perdido em pensamentos, Nicodemos voou até seu esconderijo e não percebeu a presença do pequeno mamífero que se alojava ao seu lado, que em pouquíssimo tempo ia levá-lo a ruína e aniquilar com suas intenções.   

 

 

5.

 

Em pouco mais de meia hora dos muros da cidade Nicodemos fez seu mamífero alado baixar vôo, pousando em uma pequena clareira que havia dentro de um bosque da região.  O local era inóspito e frio, havia uma pequena tenda no local, uma pequena fogueira apagada. Alguns itens de cozinha estavam ao lado da tenda, além de cordas e saques que estavam tampados por uma enorme lona bem próxima ao uma árvore, para proteger do vento que vinha do sul.

 

Nicodemos ao descer do morcego fez alguns gestos com as mãos ao mamífero, este entendo a ordem de seu dono voou alto. Provavelmente ele deve ter ido caçar alguns pássaros e comer frutos que haviam na região.

 

O beija-flor que havia seguido o morcego observava todos os movimentos do ladrão, que nada percebia até aquele momento. Um espião que invade o esconderijo do ladrão, um mago que fazia enganar justamente quem era perito nas artes ladinas. Chegava, por fim, a morte de um desafiante do perigo, pois alguém mais esperto que ele apareceu. E era um mago.

 

Nicodemos em pouco tempo se divorciou de seus pertences pessoais e logo entrou na tenda para dormir e pensar no que iria fazer no outro dia, já que não tinha mais nada a furtar na região. Pensava ele onde estaria seu mapa geográfico e seu mapa estelar que lhe guiaria pela noite até seu próximo destino.

 

Preferiu pensar nisso no dia seguinte e dormiu.

 

O mago que sabia que em pouco tempo iria voltar ao estado normal voou até uns trezentos metros da clareira e desfez a metamorfose, voltando assim à forma élfica. Logo após conjurou outra de suas magias e levantou vôo em pouco tempo. Durante a volta percebeu que havia campos no caminho e que, caso necessitasse caminhar poderia o fazer sem muitos problemas, o que lhe deu uma certa tranqüilidade. Passou na mesma meia hora pelos muros da cidadela e logo na segunda rua pousou perto de uma casa, pois preferiu caminhar até a Taverna para não despertar suspeitas. Passou bem longe da casa saqueada na noite anterior para que não lhe fizessem perguntas indiscretas e sem muitas dificuldades conseguiu chegar quase sem ser notado, a não ser por um viajante que dormia num beco escuro e espiou com certo receio quem estava a caminhar naquela hora imprópria.

 

Quando se aproximou da taverna, percebendo que ainda podia voar, foi até sua janela que ficava na lateral da hospedaria e voou até ela para encurtar a distância e facilitar a entrada. Assim foi a noite do mago e a próxima ia ser muito diferente, pois ele iria se mostrar ao seu oponente.

domingo, 5 de abril de 2009

Caça a Nicodemos

1.

 

Estavam os dois aventureiros na busca do ladrão que perturbava a cidade. Este efetuava furtos a casas, levava consigo diversos tesouros, itens de valor, o que lhe ao final trouxe uma pequena fortuna. Mas não se pense que os aventureiros estavam querendo justiça, suas mentes estavam atrás é do tesouro que os aguardava, além é claro de uma pequena dose de vingança.

 

A vingança é vista por muitos como algo que traz repúdio, algumas divindades a rejeitam, os governantes sempre pedem que não se pratiquem atos do tipo, posto que sangue frequentemente é derramado por conta deste sentimento. Mas os dois aventureiros não pensavam nessas coisas, e nem muito na vingança também para falar a verdade, ela é apenas uma conseqüência do objetivo final, saquear. Mas ela existe nos dois.

 

E eles eram Aigam e Etros.

 

Aigam veio de uma cidade pequena esquecida ao norte do mundo. Acontece que ele é um elfo, nascido fora dos costumes dos elfos da floresta, por isso já acostumado a vida das grandes cidades da época. Ele mede em torno de 1, 66 de altura (comum aos elfos), tem cabelos escuros, face bem afinada( assim como sua raça) e pele branca. Aigam no final da primavera completará seus 128 anos de idade, algo que nem ele sabe mais, já que sua vida agitada fez com que certas coisas fossem esquecidas.

 

Com sorte e muita perícia conseguiu se aperfeiçoar nas artes da magia em uma grande escola na cidade do Mar da estrela graças a Epicuro, um mestre muito rígido que ao fim da vida ganhou um pouco de bondade e resolveu buscar um pupilo para deixar algum ensinamento. Assim, Aigam estudou e se transformou em um mago de grande poder, mas muito discreto para o nível que alcançou.

 

Etros é guerreiro. Humano de nascimento cresceu na cidade do Mar da Estrela e lá sofreu. Desde pequeno foi acostumado a lidar com as dificuldades da vida. Filho de ferreiro aprendeu com o pai a arte de fazer e consertar armas como poucos. Mas Etros sempre quis manuseá-las. Assim, na sua empreitada aprendeu a usar uma espada longa, sua primeira e única arma até a sua morte. Outras ele também manuseou, mas fênix( assim ele chamava a espada longa) que fazia jorrar sangue quando era preciso. Em pouco tempo Etros virou um aventureiro, e desde os 16 anos até hoje com seus 32 anos nada fez além de decapitar e adquirir tesouros.

 

Etros matou seu pai quando este, sem nenhum escrúpulo, o denunciou ao capitão da cidade por ter matado um homem que o havia desafiado.

 

E com este curto relato da vida dos dois personagens, entrelaço agora suas histórias e assim Aigam e Etros se conheceram na taverna do Unicórnio Dourado no cais do porto de Mar da Estrela, e lá montaram uma sociedade para adquirir riquezas e poder. Muito pela necessidade no início, pois não é fácil confiar em um guerreiro numa taverna, muito menos em um mago em qualquer lugar!

 

E hoje estão os dois na cidade dos Diques atrás de um ladrão cheio de riquezas que muito os fazem se empenhar para conseguir pegá-lo.

Ambientação

Primeiramente devo ambientá-los ao mundo que pretendo apresentar, mundo este recheado de curiosidades e fascínios que fazem muitos morrerem, mas que também faz muitos se transformarem em guerreiros, magos, reis e até ladrões, de grande respeito! O mundo que vos apresento são “Os reinos esquecidos” criação (não minha) onde fatos estranhos, mágicos, heróicos, outros nem tão heróicos, acontecem, em que os mais fortes nem sempre ganham, posto que quem for esperto( ou sortudo) também pode promover grandes feitos.

 

O diversos seres que vivem neste lugar merecem um certo destaque, pois é um mundo não feito somente de humanos, mas também de elfos, anões, gnomos, orcs( sim orcs), dragões, e monstros de toda espécies, uns altos, outros com muitas caras, muitos olhos, uns humanóides, alguns fracos, outros fortes, mas sempre com um mistério que afasta qualquer um que não os conheça de algum modo. Assim são os seres dos “reinos esquecidos” que fazem dele um lugar que permeia a curiosidade.

 

Neste mundo existe algo não muito comum aos olhos dos leitores, nele há magia, a mágica é presente em tudo e em todos, logo não há que se duvidar de nada que acontece, pois o imaginário é infinito. Magos fazem parte do cotidiano do leitor, pois confesso que quem escreve estes relatos tem uma queda por eles, principalmente os “magos sobreviventes” que necessitam de toda sua perícia para fazer que seus companheiros e ele mesmo sobrevivam aos perigos. A magia leitores, pode salvar peles, mas também pode condenar muitos à morte, por isso magos são poderosos e não se  pode subestimá-los, ainda mais quando guerreiros estão em sua retaguarda para protegê-los!

 

Nas histórias aqui apresentadas, os personagens são criações de amigos meus que muito se esforçaram para que seus “heróis” sobrevivessem e alcançassem os objetivos. Dessa maneira, o mago busca sempre o aperfeiçoamento nas artes mágicas, o guerreiro novos monstros e adversários para matar, o ladrão anseia por fortunas, o clérigo a obediência a sua divindade (que nem sempre busca o bem), e assim por diante.

 

Outro ponto que deve ser tocado é o apego aos personagens. Desde já os advirto – não tomem paixão pelos personagens –, eles são aventureiros que não tem medo da morte, e por isso muitas vezes ultrapassam o limite do aceitável, o que traz muitas perdas. Este é um mundo que muitos morrem, mas a morte deles que faz outros aparecerem e tomarem seus lugares, pois a sede pela riqueza e poder é forte. Todos são viciados pelo poder, por ouro, itens mágicos, fama, e reconhecimento de sua grande força.

 

Impor medo neste mundo é algo prazeroso, já que com isto você se sente mais seguro, porém você também é mais invejado, mais visado, por isso não se assuste se observar algum grande mago ou guerreiro vestindo maltrapilhos para fugir da evidência. Eles sabem o perigo que o reconhecimento traz, por isso, preferem o anonimato.

 

Por fim, espero que os relatos que trago nestes contos dêem aos leitores ao menos metade da emoção que foi passada pelos personagens à época dos acontecimentos. Lembro que são relatos de uma memória falha, que precisa de seus amigos nas lembranças dos fatos, por isso algumas adaptações poderão ocorrer, mas nada que tire o sabor da narrativa. 

 

Às buscas!